O trabalho está sendo liderado por cientistas da Universidade de Edimburgo e utiliza bactérias que podem extrair lítio, cobalto, manganês e outros minerais de baterias antigas e equipamentos eletrônicos descartados. Esses metais escassos e caros são vitais para a fabricação de carros elétricos e outros dispositivos dos quais dependem as tecnologias verdes, um ponto enfatizado pela Professora Louise Horsfall, presidente de biotecnologia sustentável em Edimburgo.
Usando essas cepas de bactérias, Horsfall e sua equipe agora pegaram resíduos de baterias eletrônicas e carros, dissolveram e depois usaram as bactérias para se prenderem a metais específicos no resíduo e depositá-los como produtos químicos sólidos. "Primeiro fizemos isso com manganês. Depois fizemos com níquel e lítio. E então usamos uma cepa diferente de bactéria e conseguimos extrair cobalto e níquel", diz Horsfall.
A próxima parte do processo será demonstrar que esses metais, uma vez removidos dos resíduos eletrônicos antigos, podem ser usados como componentes de novas baterias ou dispositivos.
Novas legislações decretaram que, na próxima década, metais reciclados terão que ser usados em níveis significativos para a fabricação de novos dispositivos de tecnologia verde. Essas metas serão difíceis de alcançar, e as bactérias serão vitais para atingi-las.
Fonte: The Guardian